"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."
                                            Clarisce Lispector.


    Medo este de errar. Medo do amanhã. Inseguranças refletidas no hoje proliferadas nas atitudes impostas por um inimigo. Inimigo que não sou eu. Inimigo que de pertencer se mede em outra face de mim mesma. Quem é essa pessoa? A falta de rendição. Saber que pode é muito pouco quando poder é acontecer. De entrelinhas dos fatos nada ocorre. Falta de poder. Nomes rabiscados no escuro da tatuagem incoerente. Tolice. Fuga assistida de mim mesma. Risos sardônicos. Estática. Quem es tu? A senhora fuga. Sei que fadada estou. Em recôndito tudo prevalece. No fundo tudo é perfeito. Perfeição. Da coragem. Encorajada por um ínfimo pensamento. No fim das contas a rendição somente vive ali a espreita da vontade de desvairo.
Um dia quem sabe. Rendição.


3 Comentários

  1. às vezes é bom baixar a guarda. não por medo. mas por bom-senso.
    devemos nos render ao que é digno da nossa rendição.

    beijos, flor.

    ResponderExcluir
  2. O medo prevalece, mas temos que remeter a coragem de arriscar para o nosso dia a dia.

    eu mesmo com medo sigo em frente arriscando!

    ResponderExcluir