Ela andou semanas distantes. A música inspirava o balanço das ondas. Ela estava na praia. Vendo o mar passar. O passar como sua vida. Os dias eram tão lentos que nem percebia sua rapidez. Acabou, segundo dia. Ela tão quieta, se entregando a si mesma. O entregar de estudar muito e sair com as amigas.
                     Aí, ele apareceu. O aparecer do nada na casa dela. Ela continuou quieta, mas seu corpo respondeu. Os ovos queimaram e não sabia onde encontrar a tampa. Nisso, inventou uma desculpa:
                      - Estou dormindo.
                       Ou melhor, dormirei para ele sempre. Ela quer apenas seguir seus dias quieta indo de encontro as ondas do mar.


                   Maria Regina vivia congelada. Congelada de ouvir o quê as pessoas pensavam como ela era. O congelar da irônia. De irônia a vida muda completamente Maria Regina. O mudar de certas opiniões, atitudes e sentimentos.
                 Às vezes, ela vivia desnorteada e sem saber o quê fazer. Entretanto ao seguir os instintos, Maria Regina desnorteada sinalizava significados em sua vida.
                 O olhar dizia muitas coisas. Muda.
                  Maria Regina, frágil, se amava do jeitinho que era. O congelar dos choros incomprieensíveis, vazios preenchidos por música e livros, sorrir até ficar sem graça e encantar a todos com sua beleza única.
                .Maria Regina se conhecia melhor do quê ninguém. O melhor de congelar a si própria para momentos que não faziam mais parte da sua vida.
                     Aí que ela muda. Muda ao congelar.
                      Vai, sorria Maria e faça os momentos inesquecíveis!




               Paula congelou lembranças. Ela sorria olhando a lua minguante. Back to december de Taylor Swift dizia muito para ela. Paula conhecera Ricardo em dezembro. O dezembro do acaso. No entanto ela o trocou por Pedro. O Pedro da química perfeita e o aparente certeza da paixão enlouquecedora. Contudo, Paula de química sofreu por Pedro. Ele a deixou.
            Ela deixou Ricardo.
             Contudo, ela se arrependera. O arrepender ao deixar Ricardo como segunda opção. Então, sobrou as lembranças daquele dia. Daquele beijo desajeitado. O desajeitado de doçura e do valer a pena.
           Ela não queria mais Pedro. Ele era desculpas esfarrapadas. Paula amadureceu decisões. Entretanto, de decisão ela sabia.
          O saber de ter a amizade de Ricardo. Ele a apoiava. O apoio que ela o magoou deveras.
           A mágoa que retornou em dobro para ela. Aí, agora ela queria Ricardo.
            No entanto, já era tarde.
             Ricardo de valor por si, não a queria mais. E Paula de querer esquecia as dores de Pedro.
              As lembranças boas daquele dia entre Paula e Ricardo fincaram para sempre.
               Certamente, Paula seguindo em frente como Ricardo, só faltava Pedro correr atrás de Paula.
                O correr de quebrar a cara.
                 Paula corria ao seu favor.


                 O coração sangrava. Sangrou e sofreu em demasia. A demasia de não aceitar como as coisas são. As coisas devem ser de um jeito. O jeito que não é seu. Infantil. Ela foi inteiramente infantil. Se contorceu de dor da demasia sem saber o quê fazer. O vazio preenchia o coração ferido. Daí, ela pensou: Eu não odeio ele, tenho carinho especial por ele, o quê tiver que ser será! Ele nunca me prometera nada! Qual o problema então?
                 O quê tiver que ser será. Nisso, ela ligou o rádio e exuberante sorriu para si. Ela tinha compromissos quando eles não podiam se encontrar.
                  O rádio dava ares de meditação.
                   Ela finalmente de meditar estava compreendendo tudo...


                        Sabe aquela hora que tudo parece impossível? Que aquela situação virou rotineira na sua vida e você não consegue viver sem ela?
                        Pense melhor, pense com ela, pense para você. As respostas de você não moram ao lado, elas habitam seu corpo.
                        Ela nasceu sozinha e morrerá sozinha. Então, ela estava jogando para o alto tudo aquilo que fazia mau. Existem coisas piores; pessoas que passam fome, sentem frio, precisam de carinho e não tem um lar.
                        Ela tinha tudo isso. E porquê a dificuldade de arrancar ele do peito? O arrancar dos menores dos problemas?
                         Porque estava na mente. A mente dá expectativas ao coração. Os conselhos para os outros  são válidos, os iguais conselhos dela para ela são péssimos.
                        Ninguém tem culpa de nada. As circunstâncias são incompatíveis. Somente isso!
                         Faça sua vida valer a pena agora. O fazer de escolher o quê é melhor para a vida.
                          Mude a vida de escolher por você.
                           Detalhe: arrisque também. O arriscar para você saber se está praticando o correto.