Ele estancou os passos cedendo á uma correnteza. Ela se escondia por entre as matas densas observando. Ele banhou o cavalo fatigado. Ele, grande guerreiro, bebeu da água límpida. Ela, formosa     e cândida no olhar, o cobiçava. Diariamente. Ele, rotineiro, se banhava naquelas águas de paz. E ela por fim suspirava na margem do rio. Como ele era belo. Impossível. Fora de questão. Ele nem a conhecia. Conhecimento de sentimentos. E naquela margem do rio, eles marcavam a se encontrar. Casualmente. Em amigos. Amigos. Ela o amava. Ele amava o rio. Eles eram amigos. Por fim, ele seguiu seu rumo numa montaria firme de braços fortes. E ela a suspirar por ele. Ele continuou sem saber. Naquela margem do rio. 


3 Comentários

  1. interessante..tambem gosto de escrever e também me sinto como você se senti.......gostei do que esta escrito ai em cima......você tem um estilo parecido com o meu apesar de fazer "tempos" que não escrevo....Mas não queira unanimidade, porque pra quem escreve e dificl descrever o que realmente se quer dizer..ai ficaria obvio..e o obvio empata o pensamento......parabens.....ahh..tenho um blog também, mas é uma coisa bem simples...se puder nos visite..abraços...DVD.. http://elafalaelefala.blogspot.com/

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