O pensamento foi longe, mas já não era agoniante. Estranho, não ocorria empolgação e nem entonação para algo profuso e intenso. Era realista, talvez equilibrista, mas sem egoísmo. Preferências são preferências, mas a atitude era diferente. A atitude era madura e o sentimento era tranquilo e sem expectativa de nada. Cadê o medo ? Não existia medo, tampouco dependência emocional. Tudo se perfazia em caminho novo e fora da zona de conforto e conforme o interesse e como as coisas deveriam ser. Cultivar sempre a si para desenvolver com o outro. Tudo tornou-se sem ganhos e sem vitimismo, após percepção de comportamento antigo, e ao mudar  a postura, tudo mudou.
Respire. Ela mudou.
Ela cansou de paixões sem sentido e corações quebrados. Nada nessa vida tem controle e ninguém é obrigado a ficar com ninguém. Aproveitar sempre o momento e lidar com o amanhã e cuidar de si mesma. Aprenda que a solidão não é dolorosa e se faz necessária para o autoconhecimento. Os erros estão ai para se tornar aprendizado, bem como  a dor nos muda drasticamente e faz retornar o valor para si mesma.
O valor nos faz crer no que é melhor para si mesma. O valor impõe postura e limite, bem como responsabilidade.
Tudo buscou maturidade e ao acalentar a sua criança interior e se dá bem com ela, a mulher se sobressai. A mulher que lida com frustrações, decepções, perdas e ganhos e que lida com as dificuldades buscando respostas para resolver seus problemas.
Ela mudou. Ela continua respirando.






























































































































































































































































































































































































































































































































































































































A multidão obliterava rostos apressados e alinhados naquela rotina enfadonha. A multidão escondia estar ladeada de todos, entretanto, a solidão prevalecia. O estar só era a melhor rotina, a melhor multidão para se encontrar e mudar o enfadonha.
Enfadonha, melancolia, escolhas erradas e repetidamente erradas. Um pequeno estalo e tudo desmoronou como o castelo de areias construído num encontro com o mar. A redoma de vidro estava quebrada, e os pedaços ali jogados e lançados não conseguiam se emendar. Cacofonia era tudo que via, o estado de sombras que se afogavam numa água profunda e que os olhos não conseguiam despertar. Os olhos somente sentiam, perdiam-se na distancia do pensamento que não se fazia presente. A chuva, sol, frio e calor nunca foram tão amigos e tão colorido como agora, bem como o corpo reagia a mudanças significativas. As mudanças que apuravam com maior carinho, amor, compreensão, gratidão e perdão, bem como grandiosa paciência para consigo.
Mãos que estendiam para frente como obtendo ajuda, mas apenas passavam na passagem do tempo.
O tempo perdido, nunca fez tanto sentido como agora. O agora, permanecia na sensação de domínio de si e controle da ansiedade. Nada de impulsão, tudo de caso pensado e aos poucos emergindo o novo eu. O caos traz mudanças. O caos instalado trazia mudanças.
Músicas antigas e novas eram bem vindas ao ouvir, bem como a terapia de entreouvir a melodia e escrever para não fugir.
Fugas para não encarar a realidade, saudade do tempo que não existiu e foi criado na memória como grito de fuga da dor. Tudo ao seu momento, sem expectativas, observando a verdade dos atos e saber diferenciar sentimentos.
Alone nunca foi tão bem vindo. Alone em busca do autoconhecimento e equilibrar suas emoções.
Alone, porque antes só do que mal acompanhada. Alone, pelo amor próprio e almejar o que é melhor para si. Alone, para entender a si e esquecer do que os outros pensam. Alone, para viver na liberdade dos atos e escolhas , sem amarras.
Alone, no fim das contas, é ser feliz.