Eu me chamo insônia. Um grande prazer. A ansiedade me consome por inteira. Noites mal dormidas. Incansáveis. Contas vencidas do próximo dia. Vaguear por caminhos sinuosos do liquido vermelho. Mas não seria cor preta? O café? Talvez a vida seja como esse vício chamado xícara da ansiedade de café. Com insônia. Ou sem ela. Este ciclo diminuto e inigualável. Vida de amor. Amor tosco. Amor de 2 anos de fim. Aquela desespero por beber um pouco mais daquela pessoa. As palpitações do exagero. As mãos úmidas de tremores. De tremores de acabar com ultima gota para notar o impossível da possibilidade verdadeira. Tudo acaba. Assim como o nosso café quente. A paixão. Não o amor. Paixão rente ao amor. De amor à paixão exacerbada de fim sem volta como a própria vida.
               Depois da morte a alma diz para a Terra:
               - Me dá mais uma xícara de café.
               A Terra altiva responde com desdém:
               - Com açúcar ou sem açúcar?
               A alma que não é tola diz:
               - Nem um nem outro. Porque há de atirar o homem que nunca viveu uma xícara de café seja de: amor, paixão, vida, com açúcar ou sem ela tanto faz. Afinal a vida nos ensina a qual escolher.
                 E você qual a sua  xícara de café ?


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