Vejo indiferença em seus olhos. Nem sabe o que sinto. O chingo de insuportável e tudo quanto e nome. O que há por trás disso? Infantilidade da minha parte. Sentimento escondido. Sonho perdido. Nada de ir atrás dele nem falar bom dia. Apenas ver alguma coisa. Odeio te ve. Odeio você. Sinonimo de tentar arrumar você para qualquer garota e esquecer. Só esquecer.


Ele nem sabia que a bagunça existia. Ele sempre saia pela porta da frente. Hoje resolvera a sair pelos fundos. Ela o acha chato e insuportável, metido e infantil. Grosso e muitos outros nomes. Ele também a acha chata. Brincar disso perdeu a graça. Ela fica sem graça. E você garoto porque deu fora em amiga dela ? e ela? o que está acontecendo com o interior dela? O tempo dirá a resposta.


Perigo. Atração. Confuso. Tudo confuso. Ele deixa subtendido a esperar. O que esperar? Será que há alguém mais. Onde se instalar nessa estória. Cair fora ? Se for, as coisas vão rolar, porque sinceramente eu nao sei a resposta.


Saiba que alguém passou aqui. Bagunçou tudo. Esqueceu de sair e ficou por algum tempo. O tempo de deixar quarto bagunçado e esquecer que deveria arrumar.


Janaina escondeu sob os ombros o olhar. Ela estava no trabalho. O novo trabalho. A garota ruiva e salpicada de sardas constatou-se parada. O constatar de fitar alguem em especial.
Ele.
Havia mistério naquele homem? Havia um olhar penetrante, sedutor e irresistível. Ela estagnou em sentimentos profundos de atração.
- Oi, você é nova por aqui? Indagou ele com voz profusa.
- Sim. Descartou a coragem.
- Bem vinda. Leonardo. Estendera ele a mão.
- Janaina. Obrigada. Estendera ela o interesse.
Era só o começo.


Ela agiu por impulso. Ela foi até ele. No entanto, o ele de sair de escanteio. O ele de ser noivo. Mas era atração intensa, todavia ela se conformara. O conformar de tentar entender o porquê tentar. O tentar foi impulso ou capricho? O tentar foi preencher vazio ou saber respostas?


               A princesa de gelo havia chegado. Havia burburinho. O burburinho cessou imediatamente. Afrânia, infantil, engoliu a saliva de veneno e veredou a rebeldia. Afrânia havia chegado. Os amigos afastaram. Ela se afastou.
               Afrânia engolira muito sapo. Os sapos, por sua vez, agora alfinetavam a todos. Culpa dos outros que a fizera engolir sapos.
               Afrânia amava Breno. Breno que fora embora. Daí conhecera Otaviano. O conhecer de outra forma.
               Afinal, Otaviano era seu amigo. Assim como Amanda, Jessica a de gênio forte, Cícero e Otaviano.
             Um bando de amigos reunidos numa mesa.


                      Afrânia fitou os olhos dele. Ela sabia. Ele iria partir. Ela tinha vinte anos. Ele tinha 20 anos. Juntos tinham quarenta. Os quarenta de alma. Entretanto, haveria uma divisão. Cada qual para seu lado.
                      Afrânia, cabelo curto, inspirava pesado, algo formigava na boca do estomago. Era a saudade antecipada.
                    O sofrimento antecipado. Afrânia durante três meses agonizou as lembranças. Lembranças estas que roiam na sua mente.
                     Anos passaram, Afrânia cresceu mais um pouquinho e aí viu que tinha que seguir adiante.
                      Aquele era o problema. Afrânia não seguia adiante.


Fugindo demais. Fugindo dos outros. Fugindo de si mesma. Abraçando o corpo. Protegendo o coração ferido. Alinhando mente e espírito. Tentando concertar os erros. Tempo passando rápido. Aproveitando os segundos. Novidades. Raiva de alguém. Comentários infelizes.
O fugir do frio. A mente embaralhada. Obstinação em planos. Insegurança plastificada.
Fuga. Pára. Vira. Abraça por fim o mundo.
O coração do abraço...



            É quando o tempo passa e a gente finalmente percebe que os pedaços podem se compor. Ressentimentos a parte. Nasce responsabilidades. Esquece o que fez mau. Dá tempo. Respira. Doí a garganta. Doí bem lá no fundo. Nem o chocolate mais doce consegue descer.
          Os pedaços continuam lá, mas escondidos. Aparentemente único. Mas escondidos.


Afrânia fazia buscas incessantes. So encontrava surpresas diante de si. Diante do próprio espelho. Cada segundo ela queria algo novo ou diferente. Tinha poucos amigos. Entretanto, amigos inesquecíveis. Forte e nem um pouco insensível. Aparentemente...
- Ei, Afrânia, vamos dividir essa barra de chocolate? Perguntou Breno, um antigo desafeto escolar, atual profusão de sentimentos, por fim amor inrustido.
- Sério? Indagou ela mordaz, afundando os dentes no último pedaço.
Uma egoísta.
Uma dica: ele pode se afastar. Não afugente a única pessoa que realmente goste de você. Esqueça um pouco os sentimentos, alimente também a razão. Fuja de quem não quer nada de você. O quer nada de apenas preencher um vazio.
Pois é exatamente isso que ele está fazendo: sugando seu bem estar e lhe usando para curar uma dor do passado. Talvez seja por isso que esse mané esteja se escondendo constantemente de você.
Ei, escolha o quê quer compartilhar a barra de chocolate. Aquele que foge não te merece e nem e nunca foi homem para você.


 Acho que um furacão passou por aqui. Sentimentos confusos. Primeiro a ficha caiu aos poucos. Segundo se recheia um ódio de sabor chocolate amargo. Depois pena. Muita pena de granulado. Então, quando o doce termina vem um vazio e não sabe explicar o por quê. Por quê?
Ele não vai voltar. Você não vai voltar.
O acabar estremeceu cada canto do seu corpo. Seguir é tão fácil né? Diga isso ao coração teimoso. O coração grita por atenção, por pensar, por implorar uma explicação plausível. As lágrimas, entretanto, sumiram. A dor é muito maior. Ela se agarra a réstia de esperança.
Ei, o doce acabou, mas tem muito mais na despença. Você não vai detonar os outros sabores não? Vai deixar de experimentar as novas sensações? Os novos sabores podem até serem mais interessantes.
Pense nisso.


             Nunca faça planos. Você pode se frustrar. Pessoas se tornam o quê não esperava. O coração se machuca e lateja. Se surpreenderá com suas tamanhas forças. O telefone pode não tocar. Os filmes estão empoeirados e esquecidos. Os livros esperando para serem lidos. As viagens adiadas. Os amigos jogados de escanteio.
       Tudo vira um emaranhado na vida. A cada curva se depara com suas enumeras facetas.
        Nunca faça planos. Deixe as cordas se soltarem aos poucos.


Você talvez já desconfie quem eu sou. Eu só vim aqui lhe dizer algumas palavras que já sabe. Ei, está tão diferente! A garota se esconde atrás de uma mulher. A mulher quer andar com as próprias pernas, sua companhia basta, sair e curtir somente os amigos e a família a fez amadurecer. Experiências nas frustrações. Amores de dores. Tá vendo que mesmo quando se ama o cara certo sofre também? Tá vendo?
Que extraordinária força habita seu corpo. A força que a impulsiona a seguir em frente, mesmo doendo ainda, você se sente livre e feliz e capaz de discernir a razão. É especial e hoje sabe muito bem o quê quer. E por fim se questiona.
Aos trancos e barrancos aprendeu que só gostar, amar e paixão não bastam e não nutrem nada. Falta o algo mais. O algo mais de fazer dar certo.
Não deu.
E daí? Bola para frente. Alguns meses a mais e estará curada por completo, eu garanto.

Sua querida, força de vontade.


             Demorei algum tempo a escrever, porque a inspiração não batia à porta. Mas, aqui estou eu levantando uma questão. Ou melhor, uma pergunta: você sabe o quê realmente quer? Você sabe se essa escolha é a certa? Você está fazendo isso por você ou por alguém? Acarretou tal coisa por está pronto ou para mostrar ao amigo ou socieade que também pode? Já ficou confuso com os sentimentos? Já sentiu coisas inexplicáveis? Já chorou sem entender o porquê? Já se frustrou pelas pessoas que mais ama? Já refletiu ou buscou as respostas dentro de seu interior?
       Como anda a bola de neve do seu coração? Magoado? Doendo? Frio como gelo? Batendo forte por contentamento?
   Mesmo quando estiver triste, desesperado e não vê saídas, mantenha a calma. Tenha paciência e diga a você mesmo para esperar. Seja forte e faça o que achar que deve fazer independente das opiniões dos amigos. Tudo aqui passa rápido, é tido como experiência e deixe a maré o levar para algum canto. Contudo, NUNCA crie expectativas, você vai sair machucado. Vai por mim. Tente podenrar a realidade e a razão além do que pulsa aí dentro.
Tudo vai e volta. Olhe para suas atitudes e sentimentos. Então, o que você realmente quer AGORA ?


Um dia pensei que você fosse o cara certo. Hoje, rindo e bebendo o vício do café, lembrei do vício de ter  você. O costume de estar ao seu lado. Sabe garoto, continuou viciada em café, mas sei que faz mau e quanto mais eu bebo, maior a dor de cabeça. Não tenho cabeça para lhe ver agora. O agora de não ter raiva de você. Você é carinho, amizade, seriedade, responsabilidade, mas faltou atenção. Palavra pequena que faltou entre nós dois. Onde está você agora garoto? Queria ouvir sua voz, lhe beijar pela última vez, rir das suas besteiras, sofrer um pouco mais, reconhecer eu em você. No entanto, estou aqui com minha xícara de café, risonha, sentindo sua falta, mas a falta da razão diz para seguir em frente.
Garoto, vai sentir minha falta, vai me querer de volta, contudo, não há mais retorno, e eu sei hoje que gostar não é o suficiente.
Eu estou seguindo...



Longe de tudo e de todos. Cartas que nunca chegaram e nunca vão chegar. Lágrimas de angústia. Cd arranhado. O arranhado sob a corda bamba. Ouvindo música para extravasar. Dor. Raciocinando sob pressão. A pressão da corda bamba. Por fim optando os sorrisos. Os sorrisos ao lado dos abraços da fé que subleva em si própria.


Quanto maior o tempo que passar com uma pessoa querida, a despedida ficará tão grande como a grandeza que ele (a) representa na tua vida. Eita saudade que mata. Saudade de fazer coisas que fazem parte de você. Saudade do que fez há muito e lembrou depois. Saudade da infância, adolescência, cidade especial, pessoas que se foram sem deixar um cartão postal provando o retorno. Saudade de dias que marcam e do que não realizou. Nostalgia do aniversário. Grande festa. Risos de ouvir até agora. Saídas. Cinema. Piscina e praia no meio do vento.
Os dias foram bons. 

ps: para pessoas especiais <3


          Sabe aquele momento que parecia impossível não viver sem? Ou ainda achar que ia dar certo determinada situação?
        As expectativas cegam os olhos comprometidos. O comprometimento de esquecer os defeitos. No entanto, não deu certo.
    E, aí?
    Bola para frente. A vida é assim mesmo. A frente garante coisas melhores. As melhores sem as expectativas. A expectativa de acontecer sem você notar.
    Ela sentia atração por ele. A atração de expectativas. A expectativa de vingar a ambos.
    Cega. Apaixonada.
   No entanto, um dia, ele inventou a bela desculpinha. Nisso, ela se retraiu e magoou-se profundamente. O profundo de se contorcer de dor profunda. O torpor da dor física. A física de se forçar a sair com os amigos e a olhar para si. A física do nariz vermelho e irritabilidade fácil.
  E para sair dessa?
  Ela o associou, a exata  desculpinha esfarrada. Desde então, seguiu a bela vida, até o momento que ele reapareceu.
O reaparecer do cinismo " estou com saudades". Ela da saudade livrou-se da magoa e sentiu pena do coitado. Afinal, ela, mesmo gostando dele, pelo bem da racionalidade e eventos, estava promovendo o seu presente.
Descarte o passado!
Ufa!


             Os dias passam intocáveis. O intocável de não sentir. Ela não sentia nada. Mecanicamente estudava o farto da exaustão. Falta maior dedicação na segunda unidade. A unidade de menos neura. Xó neura, xó dietas loucas. Livre e dona de si novamente. O espelho não dava ares de repulsão.
            Quanto tempo deixou de olhar o sorriso? O corpo? O cabelo?
               O deixar para trás as ruinas da auto-estima.
               Cobrança. Força. Frieza.
               O frio embebia a derme e o coração. O coração mais real. O real de pés no chão.
               Esqueça paixões fúteis. O olhar recobria a si. Ela estava solteira.
               O tempo de solteira de entender a si própria. Dane-se o quê os outros pensam. O pensar causava dependência. Sobretudo, dependência da prisão.
                Ela há muito que saiu da clínica de reabilitação. A reabilitação da força de vontade para retornar a si novamente.


  Viu novo clipe "Judas" de Lady Gaga. Dormiu. Estudou. Dormiu de novo. Comeu. Mais tarde comeu. Aí, usou o computador. Ouviu música e foi dormir de novo. Eita de novo para gripe danada!
   O dormir de administrar tempo. Aproveitá-lo.
    O quê está esperando para jogar tudo para o alto e fazer o plano B?
    


                 Futilidades. Imagens que enganam. Pessoas que criticam e debatem sobre ela. Quem melhor do quê eles para saber dela? Sentimentos no lixo. O lixo da mídia em trazer a magreza como a fonte da beleza. A beleza. O patinho feio da adolescência. A adolescência que cresce e aceita o espelho como é. O é de ser como é e ponto. Coragem e luta. O que há de errado com ela? Negação!
               Negação. Fugas das mentiras. Não vou comer. Não sinto fome. Aquilo engorda. Aquilo emagrece. Olhar que mente. Espelho traidor e sardônico. O espelho das pessoas próximas que desafiam a magreza. Falta de prazer pela comida. Desespero e vontade de regurgitar. Beber litros de água. Estou bem!
            Não está. Tontura fora dos limites. Sono excessivo e laxantes abusivos. Aonde essa garota vai parar?
             Choro e finalmente o cair em si. O si de lutar para uma última colher. A colher do vilão. Vilão compreensivo da comida que daria nutrientes ao corpo e gordura na cabeça.
              Tolerância.
               Ela batalhava diariamente no silêncio do não debater contra os outros. Medo. O batalhar insípido para enfrentar o perigo maior. O maior de relacionar duradouro com os caras. Os caras não eram nada. Havia inimigo maior. O maior da balança. A balança do prato cheio. O quê comer hoje?
              Psicologos e familiares na preocupação. Ela se encontrava nos livros e na escrita. O se entregar para fitar o guarfo e o espelho do corpo. Sequioso.
               Tolerância.


                      Dias se passam. Passados mudanças. Fartura de mesmices. Mesmices de músicas, filmes e livros. O que era antes vira nunca. O nunca pode virar cedo. Quando nota as expressões dela vagueavam por ruas jamais vistas.
                     Nada tinha graça. O cinema transmudou em secundário. Sair com os amigos era a febre de conversas novas. Os caras de novos não eram nascidos ao passado. Panela de pressão. Dias inúteis. Semana santa hipócrita por hipócritas. Novos artigos, novos textos.
                     Farta.
                     Exaurida por pensamentos fechados.
                      Alcançando o novo.
                       Novo de expressões.


O mistério atraí, soma e instiga. Mistério que preenche olhares. Olhares desabotoados do tempo. O tempo que passa rápido. Lugares diferentes e irreconhecidos. Não conhecer de conhecer fatos novos. Amores passageiros. Bagagem cheia e farta daquilo e vazia de outro. Passagem é cara. O barato é conseguir.
A chuva nebulosa da manhã misteriosa de rádio a tocar. Ela de misterios atraía para si.
Ela era mistério do frio cada vez mais fundo.


                    Ela por completo exagerou. O exagerar de desnorteada. Por onde começar? Por onde estudar? Vai ou fica em casa?
                      Não sabia qual livro estudar. O estudar até tarde da noite. Se matar para notas melhores. No entanto, ao tremendo exagero algumas notas caíram juntas.
                      Algo a incomodava deveras. Nisso continuava exagerando. O exagerar de esquecer televisão, livros que amava e computador. Estudar, estudar e estudar. Puxar os cabelos, olheiras horríveis, sono torpe e dores no corpo.
                    O corpo que agonizava. O agonizar de exagero. As mágoas das férias de verão ainda doíam muito. Esquecer ele, mas a dor transmudava em agonizar os estudos.
                     Sem tempo para passeios e amigos. Sem tempo para si.
                      Finalmente o exagero deu uma trégua. As inseguranças brotaram nas seguranças de escrever.
                       Momento de exagerar na certeza que tudo se encaixa.


                    Ela andou semanas distantes. A música inspirava o balanço das ondas. Ela estava na praia. Vendo o mar passar. O passar como sua vida. Os dias eram tão lentos que nem percebia sua rapidez. Acabou, segundo dia. Ela tão quieta, se entregando a si mesma. O entregar de estudar muito e sair com as amigas.
                     Aí, ele apareceu. O aparecer do nada na casa dela. Ela continuou quieta, mas seu corpo respondeu. Os ovos queimaram e não sabia onde encontrar a tampa. Nisso, inventou uma desculpa:
                      - Estou dormindo.
                       Ou melhor, dormirei para ele sempre. Ela quer apenas seguir seus dias quieta indo de encontro as ondas do mar.


                   Maria Regina vivia congelada. Congelada de ouvir o quê as pessoas pensavam como ela era. O congelar da irônia. De irônia a vida muda completamente Maria Regina. O mudar de certas opiniões, atitudes e sentimentos.
                 Às vezes, ela vivia desnorteada e sem saber o quê fazer. Entretanto ao seguir os instintos, Maria Regina desnorteada sinalizava significados em sua vida.
                 O olhar dizia muitas coisas. Muda.
                  Maria Regina, frágil, se amava do jeitinho que era. O congelar dos choros incomprieensíveis, vazios preenchidos por música e livros, sorrir até ficar sem graça e encantar a todos com sua beleza única.
                .Maria Regina se conhecia melhor do quê ninguém. O melhor de congelar a si própria para momentos que não faziam mais parte da sua vida.
                     Aí que ela muda. Muda ao congelar.
                      Vai, sorria Maria e faça os momentos inesquecíveis!




               Paula congelou lembranças. Ela sorria olhando a lua minguante. Back to december de Taylor Swift dizia muito para ela. Paula conhecera Ricardo em dezembro. O dezembro do acaso. No entanto ela o trocou por Pedro. O Pedro da química perfeita e o aparente certeza da paixão enlouquecedora. Contudo, Paula de química sofreu por Pedro. Ele a deixou.
            Ela deixou Ricardo.
             Contudo, ela se arrependera. O arrepender ao deixar Ricardo como segunda opção. Então, sobrou as lembranças daquele dia. Daquele beijo desajeitado. O desajeitado de doçura e do valer a pena.
           Ela não queria mais Pedro. Ele era desculpas esfarrapadas. Paula amadureceu decisões. Entretanto, de decisão ela sabia.
          O saber de ter a amizade de Ricardo. Ele a apoiava. O apoio que ela o magoou deveras.
           A mágoa que retornou em dobro para ela. Aí, agora ela queria Ricardo.
            No entanto, já era tarde.
             Ricardo de valor por si, não a queria mais. E Paula de querer esquecia as dores de Pedro.
              As lembranças boas daquele dia entre Paula e Ricardo fincaram para sempre.
               Certamente, Paula seguindo em frente como Ricardo, só faltava Pedro correr atrás de Paula.
                O correr de quebrar a cara.
                 Paula corria ao seu favor.


                 O coração sangrava. Sangrou e sofreu em demasia. A demasia de não aceitar como as coisas são. As coisas devem ser de um jeito. O jeito que não é seu. Infantil. Ela foi inteiramente infantil. Se contorceu de dor da demasia sem saber o quê fazer. O vazio preenchia o coração ferido. Daí, ela pensou: Eu não odeio ele, tenho carinho especial por ele, o quê tiver que ser será! Ele nunca me prometera nada! Qual o problema então?
                 O quê tiver que ser será. Nisso, ela ligou o rádio e exuberante sorriu para si. Ela tinha compromissos quando eles não podiam se encontrar.
                  O rádio dava ares de meditação.
                   Ela finalmente de meditar estava compreendendo tudo...


                        Sabe aquela hora que tudo parece impossível? Que aquela situação virou rotineira na sua vida e você não consegue viver sem ela?
                        Pense melhor, pense com ela, pense para você. As respostas de você não moram ao lado, elas habitam seu corpo.
                        Ela nasceu sozinha e morrerá sozinha. Então, ela estava jogando para o alto tudo aquilo que fazia mau. Existem coisas piores; pessoas que passam fome, sentem frio, precisam de carinho e não tem um lar.
                        Ela tinha tudo isso. E porquê a dificuldade de arrancar ele do peito? O arrancar dos menores dos problemas?
                         Porque estava na mente. A mente dá expectativas ao coração. Os conselhos para os outros  são válidos, os iguais conselhos dela para ela são péssimos.
                        Ninguém tem culpa de nada. As circunstâncias são incompatíveis. Somente isso!
                         Faça sua vida valer a pena agora. O fazer de escolher o quê é melhor para a vida.
                          Mude a vida de escolher por você.
                           Detalhe: arrisque também. O arriscar para você saber se está praticando o correto.
   


                             Adam Lambert grita ao coro, no boundaries. Lágrimas de alívio vazam do desapego. O desapego balança a verdade estampada na cara. Eles seriam amigos. O inesperado juntou beijos nunca sonhados para ela ou olhares intensos. Ela estaria imaginando coisas? As coisas sacudiam ao que seria melhor para ela. O sorriso dele estampava as melhores capas de revistas. As revistas daquele coração da saudade do último encontro. O último. O fim. O fim deles.
                            Ela sorria agora, porque desta vez não doía. O doer gargalhava para ridículo. Ela se amava inteira para sofrer tanto. O desabafo de letras escondidas em outros blogs eram desesperadores. Ela escrevia sem parar. Ela estava viva. O viva de finalmente aprender a sair majestosa.
                             Ela sentiria saudades. Mas tinha que ir.
                         O sair antes que seja tarde demais. Ele era como aquela vontade intensa de comer chocolate, o não querer sair do banho quente, a vontade intensa de obter uma coisa...
                        Ela era amor, vida, meditação, agradecer a Deus por tudo, intuição e descoberta dos defeitos. Ela finalmente sorria das qualidades. Ela era força. A força do inesperado. O tempo nublado, seu dia predileto, o apresentou a um cara novo. Mais o cara novo não se comparava a ele.
                   O beijo do cara novo não tinha química. Ele tinha química. A química, entretanto, tinha preço. O preço do valor da garota ingênua.
                 Ela se amava deveras em primeiro e segundo lugar. O desnorteado tinha passagem só de ida.



Ganhei esses selinhos do blog fofo, jaynnesantos.blogspot.com, muito obrigada!



Eu indico esses três selinhos para:

elosnohorizonte
diariosdeumadesconhecida
sinta-o-amor
calmila
coffeeblogandcigarettes
fadagirl
suri-docenostalgia




                        O vazio acalentava a falta do quê sentir. Ela tentava ensandecidamente abrir caminhos alegres. O alegre estava renascendo. Uma hora iluminaria seus olhos. Os lábios sorriam em beleza estonteante. Ela tinha força.
                         Se um dia tudo ficar mole e torpe, busque dentro de você as respostas, revide lutando.
                         É a gente que escolhe sofrer. No entanto, somos belos em escolher o quê é melhor para gente. O coração arranca suspiros. Mas, você de arrancar retira o vazio e segue o quê lhe dará saúde.
                          Sofrer também mata. Só você pode escolher o seu melhor.
                          Lembre-se disso.


                              
                       Ela olhou para trás. O trás da certeza de que fez o certo. Nada de arrepender. O arrepender um dia disse " os erros e acertos do passado fazem parte de você". Então nunca se critique ou chore pelo caminho escolhido. Afinal de escolher servira para alguma coisa. Você sempre aprende alguma coisa. Viver é aprender.
                        Ela não sabia o que sentia por ele. O sentir era finalmente saudável. O saudável implorava a felicidade dela. Ela se amava inteira para se importar se não ficaria com ele.
                        Olhos intensos de encontrá-lo. Saudade entulhada nas boas lembranças daquele beijo, conversa e trocas.  As trocas da falta do que falar. O falar sintonizava os risos de ambos em vergonha alheia.
                         Que ele tenha o amor ao seu lado. Que ela tenha o amor ao lado em dobro.
                          Enquanto isso, ela de olhos intensos amava sua vida.  


     A vida da borboleta deve ser fácil. Ela voa alto , mais tão alto, que morre no dia seguinte. Minúscula e apanhadora de sorte alheia. Lá vai a borboleta. A borboleta da garota que queria ser invisível em meio aos espasmos.
   Ela queria sumir.
    Mas o sumir era insignificante. O insignificante procurava outros meios para a borboleta aumentar seus dias de vida.
   O aumentar para prevalecer o barco de possibilidades maravilhosas da vida.
   A borboleta só queria voar.
    O voar de se proteger.
    Eita borboleta complicada e teimosa, a proteção nunca foi tão forte que empunhava barreiras a aproximação dos outros.
    A borboleta continuaria fitando ao céu estrelado. O estrelado de fazê-la sorrir.
    É, ela de proteção continuaria sorrindo, mesmo se o peito não suportasse a dor.


              De uma hora a outra o pesadelo pode vir a tona. Pesadelo de problemas, aparentemente, sem solução. Não desamine nunca. A vida é surpreendente. Seja surpreendente de independente. Faça aquilo que lhe faz bem e queira fazer. O fazer de nunca mudar a rotina por alguém.
             Confiança é tudo. Exclua as obsessões e desanime as inseguranças. Acredite em você. Nunca pense que escolheu o caminho errado. Não existe caminhos errados ou certos. O certo para o errado depende de como você dará a volta por cima sempre. Construa felicidade. Nunca se deixe manipular e livre-se das dependências amorosas.
               Esqueça tudo e se reconstrua agora.
                Tudo pode mudar. Só depende de você. Nunca desanime. O desanimar de deixar as pessoas insinuarem que seus passos estão incertos. O incerto de sofrer veja a razão e nada é o fim desse mundo.
Nunca tenha medo de estar sozinho. O sozinho estará sempre cercado de amigos.
               Ele não é o único homem do mundo.
                  Se ame. Se apaixone. Acalme-se e instrua a prudência.
                   Não desanime nunca.


                       Afrânia era rude e dizia a pratos limpos. Uma vez, na adolescência assustara os pais ao se talhar de preto; dos pés a cabeça. As pessoas adoravam Afrânia e depositavam expectativas que talvez nunca seriam cumpridas. A expectativa, traiçoeira, machucavam garotos ao redor.  O cumprir passeava no doce veneno que corrompiam as palavras daquela garota.
                      Ela, muitas vezes, perdera alguém especial e por isso tinha de ser forte. O quê ninguém sabia se constava na força daquele olhar muito sofrido. Ela tinha ânsia e amigos queridos.
                     Fugir para ela de qualquer relacionamento sério era uma questão de honra. O honra de desafiar o coração apagado. Quando ela amaria alguém de verdade?
                     Quantas pessoas a mais a enganaria novamente?
                      De enganar, Afrânia amava a família e o querido irmão.
                      Na verdade, de família a vulnerabilidade atacava todo o canto daquele corpo. A dor corroía por dentro. O dentro de dilemas até as lágrimas secarem. Olhos vermelhos e suspiros escondidos.
                      O esconder perdurava mesmo no danado do coração.
                       Afrânia estava gostando de alguém. Mas, desta vez, o gostar buscava a maré baixa.
                       Afrânia, finalmente, depois de muito tempo, aprendeu a valorizar a paciência.
                       A paciência do "deixar rolar" nunca foi tão importante.


                     Chegou uma hora que ela mudou de rumo. O rumo de uma escolha. Não é que ela amasse o caminho seguido. O amor forte fez dela diferente. O diferente de mudar o caminho para melhor.
                       Ela estava feliz e muito, mas o encaixe sussurrava errado. O erro para sofrer agora. De agora a saudade a mataria. Porém, o matar um dia agradeceria.
                      Um peso sairia daqueles ombros carregados. Ela finalmente mudaria de rumo.



                 Paciência. Calmaria. Pensamentos ligados 24h. As horas de passarem lentamente. Lentamente da certeza do que queria. Ela finalmente aprendeu alguma coisa nessa vida. Ela de vida sofrera apuros e cicatrizes ao coração. A angústia e o passado corroíam suas entranhas. Ela sobrevivia assim mesmo. Corroída e dolorida. A dor aplaudia as alegrias. Às vezes, ao deitar sob o travesseiro, ela imitava o sorriso dele. O dele daquele olhar que brilhava diferente. Ela estava diferente. O diferente da disposição.
               Ela cantava sem querer. O querer das quedas diárias. A queda valia a pena. A pena de levantar no segundo seguinte. Ela olhava para ele. Ele para ela.
               Os sofrimentos alheios penetravam o peito dela. Intensidade. Ela era intensa. O intenso da cautela.
                Ao fitar o espelho ela indagou:
                 - O que a vida quer de mim?
                 A realidade chamou atenção:
                  - O que você quer desta vida?


        Jonas Brothers tocando. Irmã que pinta a unha e prima que conta ao telefone. Abafado da festa que começara. Todos animados menos ela. Ela de animar sorria forçado. O forçado de tentar. Tentar acreditar. Homens retrucando que gostam dela; eu gosto de você sabia? Ela não acreditava mais em conto de fadas. Dividida entre dois caras. Os caras de um ser a química perfeita. O perfeito até demais. Cuidado. Insegurança. Vazio. Sombra. O outro do medo de machucar. Machucar em dobro para ela. Um peso crescente solitário. E agora? Ela de festa olhava as estrelas, pulava e mergulhava na piscina. Msn chamando atenção. Dúvidas.
        Desafabo. Ela precisava de desabafo. Aí corria a música. Música de empenhar razão. Ela estava apaixonada. Seria o cara errado? Ela não sabia.
         Ela deixou rolar naturalmente. O natural de ir a uma festa divertir a si mesma.
         A festa começou. Sua vida começou agora.
          Ela tinha um quê da festa paciente.
           Ela por fim se perdeu ao fone de ouvido. O ouvido de ouvir " Hurt - Christina Aguilera"       
           A festa começou.


                       Quando a insanidade bater a sua porta, sorria. A insanidade da porta do coração. Mesmo ao enxergar escuridão e tumultos no coração, sorria. Ouça boa música em sintonia ao tumulto da falta do "não sei". Sorria procurando o por quê. Sorria e segure com forças esse sentimento de impulsão. Tudo virá com calma para suas mãos. E quando o sorriso for verdadeiro as dores profundas cessarão.


                      Exaustão que preenche o vazio. O vazio instalado inesperadadamente. O inesperado da euforia inexplicável. Que diabo de sentimento é este? Hora exprime suas forças já esgotadas. Hora traduz paz e confiança em si mesma. A confiança do sorriso efusivo. Saudade das lembranças que se formam. Irmã que aconselha. O aconselhar das tentativas animadas. Talvez a animação passea-se por lugares distantes. Desculpas esfarrapas da auto-confiança. Ardência inacabada no peito. O inacabado da exaustão. Música que afina pensamentos e dispersa vontada transloucada de escrever.
                      É, escrever salva vidas. Incluindo a exaustão.


SELOS:

Recebi esse selo de dois blogs: point-peace e girlsmorethanwords. Paula e as garotas do more than words, muito obrigada! Muito mesmo.



agora tenho que indicar este selo para 15 blogs. Segue a lista. Vocês são realmente bons e inspiram a todos, incluindo, a mim.





amar-te-ei até ao tédio

coffeeblogandcigarettes
Faces e fases
A luz aflora onde nenhuma sol brilha.
Outflow
Elos no horizonte
Calmila
Por um dia.
Fada sem asas.
Grafite
Meu mundo inteiro
Menina Bordada
Prixty


                                 Quando ninguém mais quiser lhe dar ouvidos, não dê ouvidos. De ouvidos a paciência limita. Então, espere o momento certo da largada. A largada do grito. Aí, inexplicavelmente, surgirá o megafone. Tenha certeza que o megafone é só o começo.
                                O grito sairá mais alto do que você imagina.


   Dúvidas certeiras que provocam o espírito. Elas apenas são dúvidas. Existem coisas mais estúpidas que isso. A estupidez de todas as portas fechadas na sua cara. Uma dessas portas irão se abrir. O abrir dos instintos. Siga seus instintos. As dúvidas são dúvidas. A estupidez cerca a brutalidade do homem. E os instintos são a real certeza que todas as brutalidades das portas estarão em extinção. 

ps: Acredite nos seus instintos. Acredite em você.