Ele descarregou o cansaço numa mesa qualquer. A pasta sob esta redonda. Ele esperava um delicioso café com leite. Ela o avistou pelo espelho lateral. Correu a se arrumar e a servi-lo. Ele a fitou. Ela prendeu a respiração. De profissionalidade sorriu com os olhos. Os lábios se mantinham firme numa linha dura. Ele a fitou. Ela anotou o pedido. Ele leu um jornal qualquer sempre a mão sob os cabelos. Ela retornou.   Ele tornou a fitá-la. Ela tremia toda. O café transbordando em quase derramar. Tremedeira braba. Quando ele havia terminado e a conta a pagar. Ela com a gorjeta leu num papel: eu te amo. Ela ensandecida sabia de uma única coisa. De coisa no mais tardar. Em seu apartamento. Afinal ele e ela eram namorados. E ele a esperava com profissionalismo ouvindo boa música.


4 Comentários

  1. TE encontrei no blog de um amigo.
    Adorei estar aqui. Gostei do que li.

    Estou seguindo-te.

    beejos!

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  2. Que apaixonante. Nada melhor do que um namorado, hahaha.

    Beijos.

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  3. Bom dia, Naia... Bacana o seu texto. Gosto do seu blog. Há!braços...

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  4. Que lindo!
    Adorei aqui, adorei mesmo.
    És estudante de direito também, que legal!
    Beijos :*

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