Prefacio




Olá me chamo Ofélia. Eu estou andando entre os ramos pulsantes e verde de um lugar desmatado somente de guerras terriveis em busca de um territorio. E o que eu busco não é importante?
Para eles nem um pouquinho e se pudessem me lançariam com suas espadas afiadas de puro odio e avidez numa luta contra eles mesmos. Sou uma simples camponesa e vivo num simplorio povoado. No entanto, no momento estou enveredando sonhando.
Não preciso fechar os olhos para sonhar, pelo contrario, eles vivem sempre alertas e vigilantes sonhando de almejar eternamente.
Eu vejo um amor na minha frente sempre que piso nessa clareira rodeada num circulo estrangulante de arvores altissimas. De mesmo modo estou rodeada por um longo vestido bufante branco, salpidado de preto, com rendinhas nas mangas e uma ciroula amarela por baixo.
Meu cabelo penteava o vento que esporadico o lançava para tras emoldurando meu rosto pequeno e redondo num olhar amendoado de amendoim castanho - escuro. Numa robusta energica la se ia eu conversar com os seres magicos num ambiente sobrenatural.
E ao estagnar num leito de um belo riacho que suavizava a paz no meu coração, apreciei o reflexo do meu grande amor. Ele era um cavalheiro alado num cavalo preto de terror acalanto na qual fitava algo sem ao menos enxergar. Seu cabelo intragava corte e marcas terriveis delimitava seu rosto que um dia foi lindo. De um olho já não se via mais nada, ele tinha a cor de leite, mas o outro era de um brilho infinito de obstinação num verde flamejante.
Eu ainda nem seu nome sabia, afinal ele não era real.
Realidade era as minhas irmãs na qual todas elas jaziam casadas. E eu a mais velha cada vez mais tristeza sem nada encontrar além de mim mesma.
Meu irmão fora convocado a guerra e todos apreensivos rogavam por tudo bem e tudo bem.
Mas no fim eu me achei proxima do grande amor: Rodolfo.
Ele era a paz e eu o amor.
Lorena Mendonça.


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