Er. Oi. Meu nome é Nina. E estou tentando aprender a dirigir. Ou melhor em pleno 18 anos, tentando fazer manobras com o carro entre aqueles cones. Confesso que de frustrada para irritada eu transpassei; onde notei que o desgraçado do instrutor anotava freneticamente numa pasta. Provavelmente, a cabeça dele chata em negação, eu não conseguiria passar outra vez no teste. Somente, ganharia um premio de indignação com aquele homem nanico insuportável.
- Cuidado. - ele me instigava a dizer o cuidado que ele tinha que resguardar. Mas aquele tonto insistia em dar os conselhos. Aferrei minha língua do mesmo modo que aferrei a marcha - Vire um pouquinho para a direita. Isso. Ai.
E ai quer conduzir o Corsa em meu lugar? Em careca lustrado?
Eu não soergui isso, no entanto, meu olhar castanho- escuro como meu cabelo ondulado; de cabelo a fazer charme a meu rosto de feitio de coração. Meu olhar de sem olhar, mas olhando confessou tudo.
Suspirei com o pé descalço no freio, suando a bicas, derrubando dois cones de vez. Puta que pariu! No entanto ainda bem que somente minha cabeça escutou esse pomposo palavrão. O Corsa, ao contrario, dançava em ziguezague, em caminho sinuoso sem estar.
Jazia dentro da escola de habilitação, os pneus namorando a pista perfeita em ziguezague do cone listrado, e eu namorando minha obstinação em alçar notas dignas de uma boa motorista.
O óculos fundo de garrafa escorregava a todo instante da minha ponte. Em que ponte, pulando a monotonia, dei um freio brusco, o instrutor quase morreu do coração.
Balancei os ombros sorrindo. O teste havia acabado.
O instrutor transpareceu aliviado. Eu também.
- E então?
- Sinto muito - a sua expressão não era de sentir muito. - Mas você não passou.
Oh grande novidade. Minha habilidade com equilíbrio cingia deveras além com manobras com o carro. Em foco a isso, eu quase cair de cara no chão quando tropecei em um dos cones. Merda de cone.
O carro seguiu em frente. Ele ia em direção a árvore. Bati a mão na testa. Desligada era outro item que me acompanhava a anos. E por isso o instrutor seguia numa bela viagem de encontro a árvore. Não havia travado o Corsa literalmente.


2 Comentários

  1. Selinho lá no blog *-*
    Adorei o texto, adoro o blog :D
    Beijos :)

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  2. Rsrs ..
    Muito legal o texto.
    Divertido, eu diria.
    Bjao!

    ( Postei um novo testo, se puder dá uma olhadinha ok? )

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