Quando acostumei a sua presença, Felipe, irrisório, tagarelava animadamente com Sra. Amélia. Eu de animada bradava uma careta selvagem.
- Então Lety.
- Não sou Lety, esbravejei perigosamente. Minha mãe veio ao encontro da gentileza.
 - Por favor. Perdoe-me pela falta de educação da minha filha.
 Felipe, prostrado ante ao lustre, abanou a mão despreocupado.
  - Letícia -  Ele disse enfático.- Sabe porque eu estou aqui?
 - Atrapalhando minha paz de espírito?  
- Lety.
- Mãe deixa ele continuar.
Naquele segundo icei o garfo a boca de arroz a mastigar. Quase mordi a língua. E não causaria tanta dor para o que sucedeu a seguir.
- Eu vou passar uma temporada aqui.
-Que?! Arregalei os olhos de assombro sem medo de espanto do ceticismo.
- Mãe. Que piadinha é essa?
- Lety, querida, é sério. A mãe dele irá passar um ano fora e me pediu essa caridade.
- Caridade? Alterei a voz num oitavo.
Felipe instou quieto. Praticamente mudo. Eu jazia muda de indignação. Como pode isso acontecer? Que loucura era essa?
Ensandecida, estimulei de um lado ao outro, numa energia de pensamento ilógico.
- Deve haver uma maneira de ligar para ela e..
- Eu estou aqui. brincou Felipe.
- Exatamente e logo irá embora.
- Lety ! repreendeu minha mãe.
- Que foi?
- Ele será a nossa visita por um ano.
 Um ano. Estatelei quase numa vertigem. De segurança, meus braços, apoiei num armário de madeira.
 - Deve haver. Balbuciei.
- Ele ficará e você irá mostrar seu novo quarto. Jamais farei uma desfeita a uma grande amiga. Boa noite. - E assim Sra. Amélia galgou os degraus. Ao longe ouvi um bater de porta. Ela foi dormi e me deixou com esse sujeito?
- Seremos como irmãos. sussurrou ele como cumplicidade. Cumplicidade sem ser compartilhada que de brilho incandescente continuei a me apoiar no móvel.
  E assim finalizou meu trágico jantar. Que de jantar Felipe participou e acabou como vencedor. Mas não por muito tempo.
De tempo eu iria virar o jogo. O jogo do jantar.


Um Comentário