Não fazia mais frio lá fora, o cabelo mudou de cor, os passos assumiram decisões e direcionamentos distintos e a inocência foi deixada para trás. Na verdade, o passado deveria ficar no passado e o futuro no futuro, os pensamentos devem voltar ao presente e ao agora e viver a realidade.
Sem ilusões e comportamento bobo ou tolo, a verdade está ali e não precisava ficar confusa ou não deixar ninguém entender. A verdade estava ali, a realidade estava ali, o presente é para ser vivido e o futuro a Deus pertence.
Para que ser certinha, para que ser ingênua? Para que antecipar o futuro e quebrar sempre a cara pelos mesmos erros?
Erros. Erro de priorizar o outro. Erro de querer atenção o tempo todo, erro de querer controlar o outro o tempo todo, erro em sonhar com o futuro e afugentar as pessoas porque elas vivem o presente.
Erro de viver no passado e em sentimentos do passado. Como dá a chance a alguém se continua vivendo o passado e o futuro e nunca foca no presente pelo medo de visualizar a realidade.
A segurança estava nela e não no outro, a atenção estava nela e não no outro, a presença estava nela e não no outro, o entendimento tem que ser dela e não do outro, a prioridade tem que ser dela e não do outro. O sentimento era só dela e não do outro. A expectativa era dela e não do outro. A decisão era dela e não do outro.
Não havia medo da multidão e aproximação do outro, não havia mais tristeza constante e nem dor, não havia mais olhar duro ou arrogante para com o outro. Tudo estava leve e calmo. Tudo estava mais decidido e ativo. Quando ela conseguia olhar o aqui e agora não havia sofrimento ou expectativa. No entanto, havia ambivalência em suas decisões no qual uma parte queria uma coisa e a outra parte queria outra.
O segredo seria unificar a decisão, para isso deveria buscar sua segurança, não se importar com os outros e viver o que de fato queria. Principalmente vê nos outros os bons aspectos e não somente os aspectos negativos. Primeiramente deveria doar-se como prioridade e focar em sua vida que o resto aconteceria no seu tempo.
O presente que importa e nunca o passado e tampouco o futuro.
O presente era sua prioridade para vê as coisas como realmente são e viver na plenitude da felicidade porque haveria esperteza nas suas escolhas. Ela buscava verdade em suas escolhas e atitudes e procurar não ficar em cima do muro.
Ela escolheu viver o presente sem ter certeza de nada afinal na vida tudo era risco.
Ela era a sua real prioridade.


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