Ali, morava a completude do ser que via a estrada sem tinta, sem sol e tampouco a noite. Ali, morava o nada e o tempo parado efetuava reflexões do ser que era e não do ser que podia inventar, criar, iludir, dançar uma dança que não era sua. O que era sentir afinal de contas? O que era ser inteiro e despir a personalidade para o mundo vê como realmente era?
O que era bom para si e não para o outro?
Pessoa, alguém com luz e sombra, defeitos e qualidades, esforços e erros, concertos e atitudes. Pessoa que fala a verdade ao outro, e muitas vezes morde a língua para não dizer em demasia. Pessoa determinada em caminhos feitos e andando em frente como quem anda na beira das mudanças.
Mágoa. Mágoa que magoa aos outros, atitudes irrelevantes mas que afetam o todo e faz repensar o que fazer agora ? Magoar a muitos bem como feriu-se. Dor que machuca ao seguir contra própria natureza ou falta de conhecimento do comportamento alheio.
Alheio. Indiferente. Sentir. Foda-se. Alheio ao que viu e notou como os outros a enxergavam. Fragilidade inútil em meio as certezas da segurança das próprias decisões. Afetividade para que? Para que continuar ?
Amores sem posse, sem ciúmes excessivo, sem rótulos sociais. Tudo sem excesso faz bem. Fazia bem. Fazia rir, fazia chorar, fazia pensar em si, fazia pensar no presente, fazia pensar no futuro, fazia decidir. Fazia cuidar do próprio jardim, fazia repensar, fazia sentir tudo, às vezes fazia fugir, às vezes fazia ficar, no entanto fazia continuar no meio as entendimentos, verdades ditas, conflitos necessários, crescimento pessoal, fazia viver o não vivido, fazia sonhar e despertar, fazia vê quando podia, fazia conversar sempre e confessar, fazia o não fazer e fazia o que não podia controlar.
Não existem perfeições, não existem futuros imaginados ou tampouco transformados pela ansiedade. Ansiedade que fantasia e vive o futuro ou passado. Ansiedade que imagina o príncipe. Ansiedade que cria a expectativa e espera e só faz esperar pelo nada. Ansiedade das mãos gélidas, coração acelerado e atitudes negativas.
Despir para mundo é vê as criticas dos outros de forma negativa. Ser quem realmente era formava as paranoias e excentricidades para se defender. Defender através do controle, ansiedade e viver o futuro sem pensar no aqui e agora, bem como se defender através da dor. O que era o presente ? O presente não tinha ansiedade, o presente não tinha perfeições, o presente tinha verdades, o presente tinha a si mesmo, o presente vê as coisas como realmente são. O presente não fantasia, o presente prova viver em verdades e não se anula, o presente é habilitar a inteligência emocional e saber lidar com todas as emoções. O presente significava se decidir. Como se decidir? O decidir era se conhecer, o decidir era formar a verdade, o decidir era aceitar tudo como realmente era. O decidir era aceitar a solidão, aproximação, a fala, do mesmo jeito em aceitar os momentos de não querer falar ou os aspectos positivos.
Decidir era viver, bem como decidir saia do muro e mostrava o que realmente queria, bem como decidir era não ter medo de perder o outro, mas o medo e o maior inimigo era si mesmo.
Medo de se perder e não se encontrar, medo do futuro e do depois, medo do comportamento e do que seria capaz. Para isso decidir era preciso, mas decidir com maturidade e sem fugas ou arrependimentos. Toda decisão tinha prós e contras.
Tudo devia ser pesado. O peso deveria ser tirado das costas e viver um passo de cada vez.
Decisão difícil que abala o rumo das coisas. Quem queria enganar ? A si mesmo, a própria mentira, viver em meio as mentiras ou se libertar e viver a si mesmo?
Certo, vê o que não queria vê, certo a indiferença das próprias mentiras. Vulnerabilidade ao mostrar quem realmente era. Egoísmo, prioridade, determinação, pedestal, único em tudo e gostar da concorrência, disputa, mas sempre querendo está no topo das prioridades.
Prioridade mentirosa, farsa, ganhos secundários e consequências infinitas, bem como durabilidade de merda.
Nada de confuso, só certezas, vê a si mesmo naquele carro. A quem queria enganar? A si própria. Mentiras que cortam, sem vitimismo, certeza, decisão difícil.
Tudo volta-se a si mesmo. Todos defeitos dos outros, bem como qualidades vistas estão em nós mesmos. Como melhorar? Decidindo.
Tudo volta-se a si mesmo.
Tudo volta-se a si mesmo.
Tudo volta-se a si mesmo.
Alone consigo mesmo.


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