Era um ordinário que poderia fazer charme com um cigarro na boca e um copo de uísque segurando com firmeza nas mãos. Ele tinha a pegada que segura você ao mundo. A malícia rebuscava os olhos e enfeitiçava aos beijos que causavam frisson, tesão e um quê de quero mais. Era o tipo que caminhava certeiro entre as mulheres e abria a camisa para mostrar o peito malhado. Era o cara que ouvia música eletrônica e distribuía meu amor para cá ou meu amor para lá. Bem aventurado ele entre as mulheres com o objetivo de comer e não ligar no dia seguinte. E as mulheres ? Ah, elas o cercavam e queriam continuar correndo atrás desse cara intenso e que sabia provocar sensações que um homem respeitoso jamais usaria como artifício para conseguir o que quer. Ele, sinto informar darling, não presta. Ele carrega uma placa perigo no pescoço. Quem enxerga é a vitima que comeu o pão que o diabo amassou. Lhes apresento, ele, o cafajeste.

- Naia Mello.


3 Comentários

  1. Venhamos e convenhamos, vez ou outra adoramos esse tipo de cara.

    ResponderExcluir
  2. É, acaba que muitas vezes a gente sabe com quem e aonde está se metedo. Mas o falso auto-controle parece ser tão verdadeiro e o cafajeste é taõ irrestível, que quando nos damos conta estamos achando o pão que o diabo amassou um manjá dos deuses!
    Beeeeeijooooos

    ResponderExcluir
  3. São os cafajestes que nos fazer sair de meninas para mulheres em uma ou duas decepções. Em vez de sofrer com eles, aprenda. Pode ter certeza você vai ganhar bem mais, pois amadurecer é isso: sofrer com quem não presta, aprender sobre amor próprio e saber lidar com as situações futuras.

    ResponderExcluir