A estrela sorria calada. Sorria de apenas ouvir. Uma música tranquila. Tão tranquila quanto os textos lidos. Lidos como os livros sob a mesa. A mesa da profunda poesia. A estrela não sabia falar. A estrela sabia amar. Somente. Ou ouvir. Os três livros sob a mesa tranquila como aquela música.
              O grampeador que abocanhava o computador. Computador hirto de ser próximo da estrela. Estrela que pisca atrás da janela. Estrela da certeza. Tão certa que após fechar o livro. Livro da caixa de som. A estrela entenderia. Ela havia amadurecido.
              Nunca foi pelo fato de agir com infantilidade. Nunca. Nunca de magoar as pessoas. Sem necessidade. Irritabilidade. Palavras sem sentido. União de bobagens.
             Nunca.
             De uma coisa só tenho absoluta certeza. Essa estrela é bem adulta.
              Ela havia amadurecido.


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