Está a caminhar. Sem rumo. Sem volta. Sem retorno. Como sem rumo de doloroso
saber que tudo foi em vão. Vão para o coração dilacerado. E vão para os erros do concerto de uma lembrança. Lembrança de página virada. Ontem eu estava sem retorno. Retorno do adorno em ardor no peito. No entanto, o hoje para com o amanhã foi retorno de sorrisos. Ou melhor. Gargalhadas. Que foi aquele dia mesmo? Quem foi aquele cara? Cara sem volta. Cara de fazer sem rumo para sem o retorno para com por fim sem volta. A música de um passado refaz percurso de aleatória crise. Crise de risos. Sorriso de lágrimas. Que sentimental! Mas tudo doeu muito. Sendo assim, necessária um sorriso de lágrimas. Porque é dos contentamentos com lágrimas que rasgam-se o torpor. Com o torpor advém a fase para ficar inteira. Inteira de sorriso de lágrimas. 


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