A brisa suavizou a dureza que revestia aquela mulher. A mulher que vestia 36/38, mas poderia vestir 40 ou 39. A mulher determinada e que florescia num nuance diferente. A mulher que resolveu se libertar de correntes antigas e seguir em frente de modo independente e maduro. A mulher que se corrigiu, a mulher que errou e não é perfeita. A mulher que coloriu o seu mundo e determinou quem realmente ficaria em sua vida: ela mesma. Ela era a pessoa mais importante, ela não precisava de ninguém para ser feliz e dane-se a opinião alheia.
  Ela finalmente estava inteira e queria apenas a si mesma na total independência. Ela não queria mais amores dependentes e paixões efêmeras, tampouco pessoas rasas ao seu lado. Ela queria a si mesma acima de tudo e seus planos em primeiro lugar, o resto que a acompanhe.
O que tinha que ser depende das escolhas dela e ela escolheu viver conforme seus ideais.
 O único amor que restou foi o próprio.


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