Ela seguia no ritmo da dança. Distribuindo sorrisos ali e aqui. Ritmo da dança de rodopiar ao som de Elvis Presley. Fazia sol. Fazia calor. Ela suspirava solta. Solta de ser livre. Calma. Tão tranqüila quanto o vestido. Ombros que mexiam lentamente. Mais um copo na minha conta por favor! Dizia ela audaz. Muito audaz naquele dia quente. Quente de ritmo da música. Música de Elvis. Filme que chora: diário de uma paixão. Impressiona. Outro dia. Dia novo ela dança. Dança quase pulando. Pulando no ritmo da música.
                        Meditação alinha o corpo. Meditação do canto dos pássaros. Havia uma borboleta também. Mais um copo na minha conta por favor! Dizia ela audaz. Mais um copo de serenidade na minha conta por favor! Dizia ela repetindo pela décima vez.
                        No fim, descalça ela seguiu com o copo na mão e os chinelos na outra. Copo de serenidade. Vontade de viver. Enquanto chinelo ela abandonava. Afinal de abandono só tinha o chinelo. A garota dançava serena.
                       Haveria novas manhãs. Novas danças.


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