Num mar de rostos, proliferados pelo suor da agonia, eu me vi ali sozinha e a ermo. Será que se eu desse um passo iria doer todo o resto? Cade os sentimentos de dignidade? Só me vejo em agonia constante e uma coisa que bate pulsante de meu peito em que pulsar do coração que aprendeu a transpirar e expelir a dor que de horrivel para os outros e initeligivel para muitos - se faz presente pra mim - se torna mil vezes pior para mim.
Não consigo correr, só consigo arder em chamas e sumir não seria a saida e sim a solução de solucionar meio termo dos problemas. Eu não consigo enxergar nada, somente e nem somente a mim mesma. Eu vivo me procurando, mas esta tão distante e de distante se fazem os quilometros, todavia, eu necessito de centimetros para sair da minha prisão. Que de prisao parece tão eterna e sem fim, mas eu no fim consigo viver sozinha.
Se eu ao menos me suportase a convivencia comigo mesma seria tão facil. Cade minha vida? Onde esta o sorriso que brotava do rosto de amar a todos que me odeiam sem piedade. É do sofrer que se fazem essas palavras escorrerem em letras de sangue, onde mesmo sangue se faz uma vida que minuscula projeta em mim.
No fim amando a insignificancia eu sobrevivi sozinha.

Lorena Mendonça.


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