O coração sangrava. Sangrou e sofreu em demasia. A demasia de não aceitar como as coisas são. As coisas devem ser de um jeito. O jeito que não é seu. Infantil. Ela foi inteiramente infantil. Se contorceu de dor da demasia sem saber o quê fazer. O vazio preenchia o coração ferido. Daí, ela pensou: Eu não odeio ele, tenho carinho especial por ele, o quê tiver que ser será! Ele nunca me prometera nada! Qual o problema então?
                 O quê tiver que ser será. Nisso, ela ligou o rádio e exuberante sorriu para si. Ela tinha compromissos quando eles não podiam se encontrar.
                  O rádio dava ares de meditação.
                   Ela finalmente de meditar estava compreendendo tudo...


9 Comentários

  1. Por isso eu colo meu ouvido no radinho...de pilha.

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  2. E dá um alívio quando passamos a compreender tudo, não? *-*
    Eu adoro os seus textos. Sempre um encanto, têm algo especial (:
    Bgs :*

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  3. É essa estranha mistura de sentimentos .. odio e amor .. loucura e razão .. sempre estranho sempre continuo .. sempre em nós ... adorei o texto!

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  4. rsrs confesso que às vezes vivo isso, infantil, bobo, teimoso, mas, depois medito e me recoloco no eixo

    bjxxx

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  5. Coisas do coração, essas complicações que envolvem o amor... Bjs

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  6. e tudo acaba sendo compreendido, por mais difícil que seja.. cada vez mais intensidade nos textos. parabéns!

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  7. Às vezes, sintonizando outros meios de comunicação é que passamos as informações corretas pra dentro de nós, praquilo que até então não viamos. Bem isso, flor.
    Beijo!

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  8. Olhar pra si, pensar com alma e coração em silêncio muitas vezes conforta e resolve sim...belo post moça!

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