Andei por entre as nuvens a te salvar. A nuvens eram tão doce que de amargo fincou para trás. De tontura vislumbrei as formas de tão perto. As formas se transmudavam de todas as formas de deriva a deriva sem amar.
Amei o sabor daquele frio na barriga. A dor incômoda meu estômago de revirar meus olhos tontos sem achar absolutamente nada.
Quando cai no precipício sonhei com você. Talvez algum dia teremos uma boa chance. Ou não. Mas de importar desligada medida não me importaria. Afinal de desligada sempre fui, mas jamais mudar por ninguém de transmudar por mim mesma. E desse modo a esperar em cima das nuvens. Ou melhor de cair em precipícios comi chocolate amargo.
Eu andava por entre as nuvens. Cair em mundos de precipícios e por fim comi chocolate amargo. E do nada de dia ou noite o tempo revelará o chocolate doce dos lábios adocicados quanto o seus.