Era um ordinário que poderia fazer charme com um cigarro na boca e um copo de uísque segurando com firmeza nas mãos. Ele tinha a pegada que segura você ao mundo. A malícia rebuscava os olhos e enfeitiçava aos beijos que causavam frisson, tesão e um quê de quero mais. Era o tipo que caminhava certeiro entre as mulheres e abria a camisa para mostrar o peito malhado. Era o cara que ouvia música eletrônica e distribuía meu amor para cá ou meu amor para lá. Bem aventurado ele entre as mulheres com o objetivo de comer e não ligar no dia seguinte. E as mulheres ? Ah, elas o cercavam e queriam continuar correndo atrás desse cara intenso e que sabia provocar sensações que um homem respeitoso jamais usaria como artifício para conseguir o que quer. Ele, sinto informar darling, não presta. Ele carrega uma placa perigo no pescoço. Quem enxerga é a vitima que comeu o pão que o diabo amassou. Lhes apresento, ele, o cafajeste.
- Naia Mello.